Fisiologia Vegetal
A fisiologia vegetal estuda os fenômenos vitais que concernem às plantas. Estes fenômenos podem referir-se ao metabolismo vegetal; ao desenvolvimento vegetal; ao movimento vegetal ou a reprodução vegetal.
Esta disciplina debruça-se sobre o estudo de vários processos e temas fundamentais tais como:
• Os Processos Físicos da Célula e as relações hídricas das células;
• Função dos estomas e transpiração (relações hídricas);
• Fotossíntese;
• Respiração celular;
• Nutrição vegetal;
• Hormônio vegetal;
• Tropismos;
• Nastismos;
• Fotoperiodismo;
• Fotomorfogénese;
• Ritmos circadianos;
• Fisiologia do estresse;
• Germinação de sementes;
• Dormência.
A Fisiologia Vegetal tem relação com várias ciências:
Os processos físicos são essenciais para compreender tanto os sistemas vivos quanto o mundo abiótico. Movimentos moleculares são governados por dois processos: o fluxo em massa e a difusão. No caso da água, deve também ser considerado um tipo especial de movimento conhecido como osmose. Esses movimentos obedecem a leis físicas. Entre eles:
• Potencial de pressão (ou pressão hidrostática) geralmente constitui a força que dirigi o movimento de fluxo em massa. Consiste no movimento concertado de grupos de moléculas, em massa, em resposta à aplicação de uma força exterior tal como a gravidade ou pressão;
• Potencial químico que está geralmente relacionado ao movimento por difusão. Sendo assim, e ao contrário do fluxo em massa, a força que dirige a difusão da água é dependente do gradiente de concentração do soluto. A difusão é o movimento de moleculas devido a diferença de concentração, elas se moverm do meio menos concentrado para o mais concentrado.
• Potencial de água que expressa a capacidade das moléculas de água em executar um trabalho ou movimento. Teoricamente, estabeleceu-se o valor zero, para a condição máxima da água de realizar trabalho, ou seja, quando ela está pura, sem qualquer soluto e não submetida à pressão. Componentes do potencial de água: Potencial de pressão, potencial osmótico e potencial gravitacional.
A água penetra nas raízes mais prontamente na porção apical radicular, que inclui a zona de pêlos absorventes. A movimentação da água na raiz pode ter 3 vias (Figura 1):
• Apoplástica: por fora das células;
• Simplástica: entre a celula e a parde celular;
• Transcelular: entre as células.
Figura 1 - mostra as rotas de penetração da água na raiz.
A existência de plantas terrestres altas só se tornou possível quando as plantas adquiriram, no decorrer da evolução, um sistema vascular que permitiu um movimento rápido da água para a parte aérea onde ocorre a transpiração. Existem duas teorias para explicar esse movimento ascendente rápido. São elas:
• Pressão radicular: a água que entra na raiz exerce uma pressão positivaque faz a água que ja penetrou subir;
• Teoria da Coesão da água: a transpiração nas folhas exerce uma pressão negativa, que puxa cada vez mais água para cima (Figura 2).
Figura 2 - mostra a Teoria da coesão radicular.
A teoria do fluxo de massa proposta por Ernst Münch em 1930 é a mais aceita atualmente para explicar o transporte de seiva elaborada sob pressão no floema. Segundo esta, a água da seiva bruta que chega pelo xilema ao órgão de maior pressão osmótica (geralmente, a folha) penetra em seus vasos floemáticos por osmose, empurrando a massa de seiva elaborada neles presente em direção ao órgão de menor pressão osmótica (geralmente, a raiz).
Site indicado para pesquisa:
https://www.planetabio.com/fv.html
Fonte:https://www.cb.ufrn.br/atlasvirtual/fisiologia.htm
Publicado em 19/06/2011 por Marília Elisa Rockenbach